Montado na praça de eventos do parque, o palco de 110 metros quadrados abriga, além dos bailarinos (alguns integrantes da Escola do Teatro Bolshoi, de Joinville), a Fiona, o Gato de Botas, o Homem Biscoito, o Po (Kung Fu Panda) e os Pinguins de Madagascar. Na plateia, pais, mães e filhos abandonam a adrenalina dos brinquedos para se aglomerar em frente ao palco.
Loiane Andrade, 25 anos, era uma dessas pessoas. Mãe do pequeno Eduardo, de apenas sete meses, a turista de Rondônia veio para o Sul especialmente para conhecer o parque. A ansiedade da espera pelo início do espetáculo, que quase foi cancelado por causa da chuva que ameaçou cair na tarde da última quinta-feira, foi quebrada pela voz do apresentador Eduardo Lira.
À frente da peça, Lira, que além de apresentador também é ator e cantor, revela que o esforço é gratificante:
— Não sei se é a época do ano ou o tema (natalino), mas o público é muito receptivo.
Integrante do corpo de dança, a bailarina Jaqueline Bordin, 32, que veio de São Paulo ao Beto Carrero especialmente para participar da temporada do Natal do Shrek, explica que este, diferentemente de outros espetáculos do parque, é um show tranquilo, já que o foco é a interação com o público e não a técnica.